O Jornalismo é uma área que está sempre em transformação. Ele muda constantemente e se o profissional não acompanhar essas mudanças, ele fica desatualizado muito rápido.
Como a casa dia mais pessoas tem acesso a tecnologia e as redes sociais, o jornalismo vive em uma época perigosa, onde um fato acaba sendo "noticiado" por uma pessoa que não tem formação como jornalista, mas estava passando na hora do fato, com um bom celular, depois é só fazer as imagens de uma briga, acidente ou qualquer fato que seja relevante e pronto. Ela publica em alguma rede social e aquela notícia já está no alcance do mundo inteiro, muitas vezes antes de um jornalista ter feito a matéria com toda apuração que o bom jornalismo exige.
Um exemplo que vemos todos os dias são os grupos de whatsapp, que avisam onde tem blitz na cidade, onde aconteceu algum acidente, onde teve assalto, onde mataram alguém e só depois disso que o jornalista fica sabendo. E como o jornalista tem que seguir regras que essas pessoas não precisam, o processo acaba demorando mais. Um bom jornalista só vai publicar uma matéria sobre um homicídio após ter a confirmação da polícia do fato. Uma pessoa em um grupo de facebook por exemplo não vai ter este cuidado para afirmar o acontecido. Por isso temos que ter muito cuidado para filtrar o que é notícia, o que é jornalismo e em qual sites, blogs, grupos podemos confiar.
Todas essas situações citadas acima mostram bem uma das maiores dificuldades nos dias de hoje. Mas também pode ser encarado como um incetivo para o jornalista correr atrás das informações, produzir algo diferente, pensar em pautas criativas, para fugir do que todos estão fazendo por ai.
Outra questão que incomoda nos dias de hoje é como existe um lado do jornalismo que produz matérias que não tem nenhuma relevância. Exemplo: atriz global é vista no shopping com a filha. Matérias como essa vemos aos montes em grandes sites. A questão é que além de não ter relevância nenhuma para ser considerada uma matéria, o repórter expõe a pessoa de forma desnecessária. Claro que isso tem retorno, senão o editor chefe não iria pedir esse tipo de reportagem. Porém particularmente não é um tipo de jornalismo que me agrada.
A conclusão que chegamos que o jornalismo vive em uma época perigosa, com uma concorrência "irresponsável" que não tem obrigação de apurar nada. Mas também é uma época que permite que o jornalista produza coisas fantásticas com toda tecnologia que temos nos dias de hoje.
Já o futuro deve seguir pelo mesmo caminho, já que a tendência é que tenhamos outras redes sociais e com as pessoas cada vez mais tendo acesso a grande rede.
bom trabalho ;)
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